Temer discute Reforma da Previdência com relator da proposta

Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Temer disse que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso. Foto: Marcos Corrêa / PR / CP
Temer disse que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso. Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

O presidente Michel Temer se reuniu na tarde deste domingo, no Palácio do Jaburu, com o relator da Reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA) e com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência).
Eles discutiram como a proposta será encaminhada nesta semana na Câmara na volta do recesso parlamentar. Inicialmente, a apreciação em plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) começará no dia 19 de fevereiro, após o carnaval. Há, no entanto, uma expectativa de que seja apresentada uma emenda aglutinativa com mudanças no texto que foi aprovado na comissão especial.
“Depende mais do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele vai determinar essa questão (do encaminhamento nesta semana)”, disse o relator. Segundo ele, ainda não foi definido se realmente haverá ou não alterações na proposta, articulação que caberá aos líderes da base aliada. Um jantar nesta segunda-feira, na residência oficial da Câmara definirá se será apresentado um texto alternativo com as mudanças sugeridas pela base governista.

O presidente disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta. Na ocasião, o presidente já havia afirmado que iria avaliar, junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se o texto será colocado em pauta no dia 19 de fevereiro. O governo ainda não tem certeza se terá os 308 votos necessários para aprovação.

Integrantes do governo colocaram fevereiro como a única alternativa para votar a reforma. Antes, alguns aliados de Temer defendiam que a reforma fosse colocada em votação em novembro, depois das eleições. Isso aumentaria, na visão deles, as chances de o texto ser aprovado, porque os parlamentares não teriam mais de votar tema tão impopular temendo a punição nas urnas.