A Brigada Militar finalizou o relatório que trata da morte de 25 toneladas de peixes da espécie bagre, que apareceram mortos na beira da praia de Mariluz, na orla de Imbé, no sábado. De acordo com o comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar no Litoral Norte, João César Verde Selva, o material vai ser encaminhado ao Ibama, Marinha, Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Segundo os indícios apurados, é possível que a mortandade seja oriunda de descarte, após “pesca de arrasto”. Entretanto, Selva não revela o parecer final do relatório, uma vez que “pode não ser conclusivo”. Os órgãos federais vão conduzir as investigações. A origem das embarcações também não se esclareceu.
Uma equipe da subprefeitura de Atlântida Sul realizou, com uma retroescavadeira, o recolhimento de peixes que foram parar na orla. Os veranistas chegaram a se entusiasmar com o que parecia ser o jantar de sábado à noite. Os bagres mortos foram recolhidos, inadvertidamente. O comportamento, porém, pode representar em risco à saúde. No ferrão do bagre, existe uma toxina que pode provocar dor.