A 1º Delegacia de Polícia apreendeu, nesse fim de semana, objetos pessoais do jornalista Carol Majewsky, morto na noite do dia 14, em Porto Alegre.
Um dos suspeitos do crime, Lucas Eduardo da Silva Vaz, levou os policiais até uma ponte na Avenida Ipiranga, próxima ao Guaíba. No local foram apreendidos uma touca de lã, uma caixa de perfume e uma espuma de barbear, além de uma corrente que o criminoso usou em volta do pescoço no dia do crime. As câmeras do prédio foram decisivas para esclarecer o crime, já que gravaram a dupla em um dos corredores e no elevador.
De acordo com o delegado Fernando Soares, a apreensão desses objetos incrementa as provas do inquérito policial. Os dois suspeitos de terem assassinado o jornalista foram presos – Gabriel da Silva Ribas, de 19 anos, detido preventivamente no dia 18, e Lucas Eduardo da Silva Vaz, de 21 anos, na madrugada de sábado.
Majewsky teve o corpo encontrado pelo filho no apartamento em que residia, no Centro de Porto Alegre. Segundo a investigação, um dos suspeitos já tinha uma relação de anos com o jornalista. A partir de uma conversa no celular, ele agendou um encontro com a dupla. De acordo com depoimento do jovem detido, a vítima os havia contratado para um programa, no valor de R$ 80.
“O celular da vítima tocou no bolso de um dos jovens e o jornalista percebeu o roubo e pediu o telefone de volta. Um dos suspeitos, que já tinha pego uma faca de serrinha, deu a primeira estocada. Neste momento, o comparsa agarrou Majewski, enquanto outro, com a arma, deu as 30 facadas no pescoço”, explicou o delegado, para quem está claro que o crime foi premeditado. A dupla ainda usou um travesseiro para asfixiar o jornalista até a morte.
O caso é investigado como latrocínio (roubo com morte). Do apartamento, os dois suspeitos roubaram dinheiro, roupas e dois notebooks. O inquérito deve ser finalizado em 20 dias, após o resultado da perícia.
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