Grupo que explodiu agência em Mariana Pimentel teria realizado outros ataques, diz Polícia Civil

O uso de explosivos e armas longas no ataque ao Banrisul de Mariana Pimentel, no Sul do Estado, nesta terça-feira, apontam que a quadrilha tem experiência neste tipo de crime. A Polícia Civil suspeita que os quatro assaltantes tenham relação com outros ataques a banco no Rio Grande do Sul.
“Pela forma como agiram, os criminosos parecem estar relacionados a outros casos”, disse o titular do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado João Paulo de Abreu. Contudo, a Polícia Civil não sabe informar em quais, mas há a hipótese de que o grupo tenha relação com o ataque a três agências bancárias em Butiá, sendo que em duas foram usados explosivos, e também em casos de 2017.
Chegada no começo da madrugada
Os criminosos chegaram a Mariana Pimentel à 1h desta terça-feira, em um carro de cor escura, estilo sedan. Dois deles ficaram na retaguarda, cuidando o movimento na rua Fernando Abott, no Centro da cidade, enquanto os outros explodiram a agência.
De acordo com a Polícia Civil, os homens primeiro explodiram o caixa eletrônico e, depois, com três cargas explosivas, detonaram o cofre da agência, que fica na sala da tesouraria. Após 30 minutos, eles fugiram em direção à BR 290. A quantia do valor roubado ainda não foi informada pela Polícia Civil.
Ao se aproximarem do limite de Mariana Pimentel com Eldorado do Sul, os criminosos foram surpreendidos por uma guarnição da Brigada Militar, que montou barreiras nas principais rotas de fuga do município. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. “Eles efetuaram disparos contra a viatura, atentando contra a vida dos policiais, o que significa uma tentativa de homicídio”, explicou o delegado. O caso será investigado pelo Deic.